25 de nov. de 2015

Dourados (MS): uma biblioteca por escola

Fonte: O Progresso. Data: 24/11/2015.
Dourados será a segunda cidade do Brasil que já está implantando a Lei 12.244/10, com quase 100% de bibliotecas escolares funcionando em prol da Educação de qualidade. Hoje, 90% das escolas de Dourados possuem bibliotecas. Essa é mais uma ação do prefeito Murilo Zauith, que busca melhorar ainda mais a qualidade da educação no município e, ao mesmo tempo, incentivar a leitura.
As escolas que não têm espaço de leitura possuem Cantinho de Leitura, Mala Viajante e Baú Encantado. “Todas as bibliotecas possuem projetos de leitura em conjunto com professores de língua portuguesa, história, artes e língua inglesa”, disse a bibliotecária da Secretaria de Educação, Rose Liston.
Ela explica, ainda, que na administração do prefeito Murilo, a perspectiva é implantar legalmente o Núcleo de Bibliotecas, que ficará responsável por todo processo de acervo, projetos pedagógicos e formação continuada de auxiliares de biblioteca.
A bibliotecária lembra que todo o trabalho com as bibliotecas municipais está sendo realizado desde 2013, quando foi realizada avaliações da situação de todas as escolas. Foram visitados 45 estabelecimentos de ensino do município. “Diante desse diagnóstico, preparamos formações específicas para que todas as auxiliares começassem a verificar que os pontos negativos deveriam ser mudados”, explica Rose Liston. As ações efetivamente concretizadas neste programa foram ampliações, adaptações, acervo e formação de pessoal.
As bibliotecas escolares passaram por reformas internas, algumas foram ampliadas, acervos reestruturados com a aquisição de livros pelos diretores e doação recebida do Plano Nacional da Biblioteca Escolar.
Ela lembra ainda que todas as auxiliares vêm recebendo formação continuada desde 2013, incluindo atendimento de pessoal, curso de Libras, projetos de leitura em conjunto com as professoras de língua portuguesa, processo de descarte, restauração de obras literárias, adequação do acervo por faixa etária, ética no ambiente de trabalho e formando contadores de história.

“Essas ações implicaram na melhoria dos índices educacionais, principalmente na utilização desses espaços que não eram utilizados de maneira pedagógica, hoje, são espaços de leitura, pesquisas e estudos”, explica a bibliotecária.

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