31 de out. de 2016

Registro autoral pode ser realizado pela Biblioteca Nacional

Fonte: Portal Brasil. Data: 28/10/2016.
O registro permite o reconhecimento da autoria, especifica direitos morais e patrimoniais e estabelece prazos de proteção tanto para o titular quanto para seus sucessores
O registro das obras intelectuais é importante para resguardar os direitos de autor e a Biblioteca Nacional oferece esse serviço por meio de seu Escritório de Direitos Autorais (EDA).
De acordo com a Lei nº 9.610/98, o registro de direitos autorais tem por finalidade dar ao autor segurança quanto ao direito de criação sobre sua obra. O registro permite o reconhecimento da autoria, especifica direitos morais e patrimoniais e estabelece prazos de proteção tanto para o titular quanto para seus sucessores.
De acordo com a Biblioteca Nacional, o registro autoral não é obrigatório, ele tem conteúdo meramente declaratório. Para efetuar o registro, é preciso preencher o formulário de requerimento e averbação.
O registro é feito mediante uma taxa de pagamento, que varia conforme a tabela de tipo de obra. O pagamento deve ser feito via Guia de Recolhimento da União (GRU). Ao final do processo, o requerente recebe uma certidão que é enviada pelos correios para o endereço que constar no pedido.

É possível registrar o layout de um site, mas um software não, já que é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) que cuida dessa área. Não é possível registrar nomes de banda, slogans, legendas ou expressões de propaganda. Já as músicas têm um registro diferenciado. 

Dia das Bruxas: Biblioteca convida a comunidade para Sarau especial de Halloween

Autoria: Geferson Kern.
Fonte: Folha do Mate. Data: 30/10/2016.
A Biblioteca Pública Municipal Cáa Yari abre as portas para um evento especial na noite da próxima segunda-feira, 31. É o Sarau Cultural de Halloween, a festa de origem americana alusiva ao Dia das Bruxas que ganha cada vez mais adeptos no Brasil. O evento, já realizado em outros anos pela Biblioteca, acontece a partir das 19h, com entrada franca.
A programação prevê contação de histórias com a bibliotecária Rosária Costa; apresentações poéticas e dramáticas de textos com a temática da noite; desfile de maquiagens elaboradas pela venâncio-airense Caroline Pócki e apresentação musical com a jovem banda Identidade Zero.

Haverá espaço para apresentações do público, que poderá interpretar textos de sua preferência ou disponibilizados pela Biblioteca.


30 de out. de 2016

Governo do Estado de São Paulo apoia 900 bibliotecas

Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo. Data: 29/10/2016.
URL: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia2.php?id=248187&c=6
Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas estimula atividades das unidades municipais e comunitárias mantidas pelas prefeituras
O Governo do Estado mantém um sistema voltado para dar apoio às atividades de bibliotecas municipais e comunitárias. Criado em 1984 e reformulado em 2010, o SisEb (Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas) tem a tarefa de incentivar as cerca de 900 bibliotecas existentes nos municípios paulistas.
A intenção é fazer com que elas se transformem em centros de cultura, capazes de aglutinar a atenção de potenciais leitores com a promoção de iniciativas que estimulem o hábito da leitura, principalmente entre crianças e jovens.
O Sistema mantém um site para capacitação das equipes das bibliotecas municipais, o Aprender Sempre, com informações sobre cursos, oficinas, eventos, textos e outras atividades relacionadas ao universo das bibliotecas e ao incentivo à leitura.
A doação de livros é outro suporte do sistema às bibliotecas municipais, extensivo às bibliotecas comunitárias e salas de leitura no Estado de São Paulo. Os municípios interessados podem solicitar o envio de livros pelo email bibliotecaseleitura@sp.gov.br e fornecer as seguintes informações: nome do município, nome da biblioteca ou instituição, nome do responsável, telefone e email.
Para saber mais sobre as bibliotecas municipais acesse o site do SisEb. Nesse mesmo endereço, os gestores podem atualizar os dados de suas bibliotecas.
Bibliotecas especializadas
O Estado de São Paulo mantém ainda uma rede de bibliotecas especializadas em diferentes temas, mantidas pelas secretarias e demais órgãos do Estado. Um vasto material para pesquisa que está à disposição dos interessados. Os dados estão disponíveis no site da Biblioteca Virtual do Estado, criado para fornecer informações sobre a administração pública do Estado, serviços públicos e alguns conteúdos de interesse da população. 
Seminário Internacional
A Secretaria da Cultura promove todos os anos um seminário internacional para incentivar as atividades de bibliotecas municipais e comunitárias. Em sua 9ª edição, o seminário que acontece este ano, entre os dias 7 e 9 de novembro, tem como uma de suas principais atrações a presença da bibliotecária Genevieve Patte.

Consultora de projetos internacionais, ela é autora do livro "Deixe que leiam", que traz dicas de como estimular a leitura entre crianças e jovens. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela Internet.

29 de outubro: aniversário da Biblioteca Nacional

Fonte: Opinião & Crítica. Data: 29/10/2016.
Considerada pela Unesco uma das dez maiores bibliotecas do mundo, a Biblioteca Nacional do Brasil é também a maior da América Latina. Sua criação está diretamente ligada à história do país.
O embrião da biblioteca surgiu em Portugal, através do trabalho de Diogo Barbosa Machado (1682-1772). Nascido em Lisboa, no reinado do príncipe regente português Dom Pedro (1683-1706), que depois viria a ser Dom Pedro II de Portugal, Diogo era o segundo de três filhos de um capitão militar português.
Sua família não era rica, mas os três irmãos alcançaram sucesso profissional. Inácio, irmão mais velho de Diogo, formou-se magistrado e trabalhou como juiz de fora na Bahia, no Brasil colonial. Ao morrer, deixou o acervo de sua biblioteca, com mais de 2 mil volumes, sob os cuidados de Diogo.
O mais novo dos três irmãos, José, se tornou cronista oficial da Casa de Bragança, enquanto Diogo começou a estudar direito canônico em Coimbra. Em 1728, foi nomeado abade de Santo Adrião de Sever. Apesar de essa abadia ser apenas uma pequena igreja de madeira na comarca do Porto, o título garantia nobreza e alguma renda a Diogo, que nessa época já fazia parte da Real Academia da História, criada por D. João V para enaltecer a história de Portugal e suas conquistas ultramarinas.
Foi então que Diogo iniciou seu mais notável trabalho: a Biblioteca Lusitana, que, apesar do nome, não era um espaço destinado a livros, mas sim um catálogo de mais de 5 mil livros portugueses, em ordem alfabética.
Paralelamente às atividades da Real Academia, Diogo tinha o costume de colecionar livros, pequenas obras sem encadernação, mapas e gravuras. Esse costume era facilitado pela vida em Lisboa, que tinha uma efervescência cultural e grande presença de europeus letrados. Assim, Diogo criou uma poderosa livraria, que tinha entre 4 mil e 5 mil exemplares.
Em 1755, um terremoto destruiu e incendiou vários prédios de Lisboa, incluindo o prédio da Real Biblioteca, criada por D. João V. Esse episódio aumentou ainda mais a obsessão de Diogo por preservar obras da ação do tempo e de desastres. Em 1770, já idoso, Diogo decidiu doar seu acervo para a Real Biblioteca, recebendo do então rei português D. José uma pensão vitalícia, da qual usufruiu pouco, pois morreu dois anos depois.
Em 1808, a Família Real portuguesa veio para o Brasil, fugindo de Napoleão Bonaparte, trazendo em caixotes todo o acervo da Real Biblioteca, já com 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas.
Inicialmente, o acervo foi acomodado nos andares superiores do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, que ficava na Rua Direita, (atual Rua Primeiro de Março), no Rio de Janeiro. No entanto, D. João VI considerou o local inadequado e em 29 de outubro de 1810 decretou que se erguesse a Real Biblioteca (atual Biblioteca Nacional) no espaço onde ela está atualmente (Av. Rio Branco, 219), que, na época, servia catacumba aos religiosos do Carmo. O acesso ao público, no entanto, só foi franqueado a partir de 1814.

Atualmente, o site oficial da Biblioteca Nacional do Brasil calcula um poderoso acervo estimado em mais de 10 milhões de itens.

Bibliotecas apostam na interação com leitor

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 29/10/2016.
Os irmãos Antônio, de 4 anos, e Miguel, de 1 ano e meio, correm até uma estante baixinha da Biblioteca Parque Villa-Lobos, na zona oeste da capital paulista, e puxam a quantidade de livros que as mãos conseguem carregar. A poucos metros dali, jovens e adultos usam os computadores, outros leem e estudam.
Tal como no Parque Villa-Lobos, outras bibliotecas têm investido em interatividade com os usuários, programação diversificada e horário ampliado para mudar a relação com leitores. Se antes o silêncio absoluto era lei em uma biblioteca, nos últimos anos essa relação vem se transformando. Gestores investem em estratégias para criar vínculos com os usuários e atrair leitores.
Para Antônio e Miguel, a biblioteca vira "playground". Eles levam os livros até a oca, um espaço aberto no coração da biblioteca, e sentam em meio a almofadas e bancos coloridos. "O legal é essa mescla de livros e brinquedos em um lugar iluminado. Bem diferente das bibliotecas antigas, com ambiente fechado e escuro", diz a mãe dos garotos e estudante de Veterinária, Ana Karina Avelhan, de 35 anos. "É importante trazê-los desde cedo. E poder brincar com os livros ao lado ajuda a mostrar para eles que ler não é chato."
Para a estudante de obstetrícia Letícia Araújo, de 19 anos, a biblioteca é lugar de espairecer. Durante a semana, faz trabalhos da faculdade. Aos fins de semana, brinca de jogos de tabuleiro e de videogame do acervo com amigos. "Vivo cercada de livros, então gosto de aproveitar o que tem para fazer na biblioteca além do livro", afirma.
A ideia da administração, ao inaugurar a biblioteca no Parque, era exatamente ampliar os usos da biblioteca e elevá-la ao status de espaço cultural. "A gente brinca que a biblioteca é um parque temático, cujos temas são leitura e cultura. Mas se a pessoa quer ir à biblioteca para ficar sentada, apenas admirando, é bem-vinda. A biblioteca precisa ser espaço de liberdade", explica Pierre Ruprecht, diretor da SP Leituras - organização social responsável pelas bibliotecas Villa-Lobos e São Paulo, no Parque da Juventude.
Liberdade até para pedir a compra de determinada obra. Segundo Ruprecht, os sócios das duas bibliotecas podem indicar livros que gostariam de ter nos espaços. "Hoje, um terço do que é comprado e que está no acervo é indicação dos sócios. É uma atividade de relacionamento."
Mesma estratégia adotou a Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital, que há quatro meses passou a funcionar 24 horas. Este ano, o espaço lançou uma campanha nas redes sociais e pediu a indicação de livros e filmes dos usuários para montar a programação de cinema do espaço.
"Percebemos que essa interação é muito importante. O próprio público pode pautar parte da programação do espaço cultural. A lista dos livros que o público quer se transforma em lista de compras de títulos novos. Esse é um fenômeno recente de tentar criar vínculos com usuários", diz o diretor da Biblioteca, Luiz Armando Bagolin.
Com o atendimento 24 horas, a biblioteca viu a frequência diária dobrar de 1,2 mil para 2,5 mil usuários. O número de empréstimos cresceu 20% em relação a março, último mês antes do período de adaptação para o funcionamento ininterrupto.

Também no centro da cidade, a biblioteca Monteiro Lobato, embora seja especializada em público infantojuvenil, oferece mesa com jogos de xadrez e tem programação até para idoso. Toda sexta-feira, a aposentada Maria Simões, de 90 anos, vai sozinha até o espaço para assistir shows de dança e canto, voltados para idosos, no teatro da biblioteca. "Acho que adoro mais essa biblioteca do que as crianças." 

28 de out. de 2016

Porto Velho: Parceria do SIM e Unir oferece 'Biblioteca Aberta' no terminal urbano da capital

Fonte: Rondônia ao Vivo. Data: 27/10/2016.
O movimento está intenso no terminal urbano de Porto Velho desde a última terça-feira (25), após a abertura do espaço “Biblioteca Aberta – Leitura SIM”. O espaço faz parte de projeto inspirado em ações implantadas em diversas cidades brasileiras, que visam fomentar a leitura para à população sem qualquer burocracia e de graça em locais de grande circulação de pessoas.
A instalação do projeto “Biblioteca Aberta” no terminal central de ônibus de Porto Velho faz parte de parceria entre a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e do Consórcio do Sistema Integrado Municipal de Transporte de Passageiros (SIM). 
Dentro deste projeto de promover fácil acesso ao acervo, os livros ficam à disposição da população, que pode escolher o título e levar consigo. O espaço fica aberto durante todo o horário de funcionamento do terminal. “Não é necessário preencher qualquer cadastro, ou justificar os motivos de levar a obra. O cidadão escolhe, leva e fica à vontade para devolver o livro para o mesmo espaço”, explica Elizabete Barufaldi, diretora executiva do Consórcio SIM.
O projeto tem como premissa incentivar a cidadania, uma vez que a atribui a gestão do espaço a própria população que se utiliza do local (cuidado e uso do material, ampliação do acervo e toda a dinâmica para o êxito do projeto), não há funcionários ou pessoas específicas para administrar o local.  “Uma vez por semana, teremos uma equipe do SIM que vem para organizar o acervo, recolher as doações e organizar no espaço”, explica Elizabete.
Para garantir uma maior rotatividade e um volume grande de livros, além do envolvimento da população, uma caixa de doações foi montada na frente da biblioteca. Das unidades disponibilizadas - número superior a 300 livros -  o Consórcio SIM fez uma campanha interna com seus colaboradores que prontamente doaram vários livros para viabilizar o início das atividades na biblioteca.
 “Ainda estamos com a campanha interna junto aos nossos colaboradores e aproveitamos para convidar a população a nos ajudar nesse projeto, trazendo mais livros para este espaço que é de responsabilidade da comunidade”, conclui Elizabete.
Sobre o projeto Biblioteca Aberta em Rondônia

O projeto é uma realização do Grupo de Estudos do Desenvolvimento e da Cultura Corporal, vinculado ao Departamento de Educação Física da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir). A proposta é disponibilizar, nos pontos de ônibus de Porto Velho, de um espaço adaptado para consulta bibliográfica e incentivar a população a controlar e cuidar deste patrimônio de uso coletivo. O projeto já iniciou no principal ponto de ônibus da Unir e tem a coordenação dos professores doutores Ivete Aquino Freire e Ramon Núñez Cárdenas.


Massagem na Biblioteca em Diadema

Fonte: ABC do ABC. Data: 27/10/2016.

Biblioteca Interativa Nogueira oferece massagem gratuita à população. Ação faz parte da “Oficina de Massoterapia e Poética” formada por alunos deficientes visuais

Toda primeira quarta-feira do mês tem massagem de graça na Biblioteca Interativa de Inclusão Nogueira. A ação faz parte das aulas práticas da “Oficina de Massoterapia e Poética”, oferecida no espaço, em sua maioria, por alunos cegos.
As massagens são aplicadas das 9h às 11h e, para recebê-las, não é necessário fazer inscrição. Pessoas de todas as idades podem passar pela terapia que, além de relaxamento, promove saúde e bem-estar.
A oficina existe há mais de cinco anos e muitos participantes atuam no mercado profissionalmente. As aulas são gratuitas e têm duração de seis meses. Podem participar moradores de Diadema com idade pessoas a partir dos 14 anos e novas turmas serão abertas em março do ano que vem.  Para se inscrever é preciso apresentar comprovante de residência e RG. Mais informações pelo telefone 4071 9684.
Além das massagens, a Biblioteca Interativa promove cursos de Libras (Língua Brasileira de Sinais), Braille e História em Quadrinhos. O espaço atende o público em geral e o acervo também é composto por audiolivros e livros em Braille. 
SERVIÇO:
Biblioteca Interativa de Inclusão Nogueira
Rua Bernardo Lobo, 263 - Vila Nogueira.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Votuporanga (SP): acervo da Biblioteca Municipal continua indisponível para a população

Fonte: Jornal A Cidade. Data:
URL: read:http://www.acidadevotuporanga.com.br/cidade/2016/10/acervo-da-biblioteca-municipal-continua-indisponivel-para-a-populacao-n32097

Os títulos estão em um local interno da pasta e ainda passam por triagem para então serem transferidos para o CIT

Continuam indisponíveis para a população os mais de 35 mil exemplares do acervo da antiga Biblioteca Municipal “Castro Alves”, que deveriam estar no Centro de Informações Culturais e Turísticas, após sua inauguração, como divulgado pelo A Cidade em setembro deste ano.
Isso porque, segundo a Secretaria da Cultura e Turismo de Votuporanga, os títulos estão em um local interno da pasta e ainda passam por triagem para então serem transferidos para o CIT. “Os títulos estão passando por uma triagem para que, em seguida, possam ser catalogados e disponibilizados para leitura. No entanto, a pasta ressalta que no acervo atual há ainda novos títulos, além de opções em braile”, informou em nota por meio da assessoria de imprensa.
A secretaria explicou ainda que o objetivo é estabelecer uma parceria com uma organização social de cultura. “A intenção é fortalecer, potencializar e difundir o caráter inovador das bibliotecas no que diz respeito à estrutura, acervo, localização, acessibilidade e oportunidades de inclusão social”, afirmou.

A pasta se comprometeu com a atualização do acervo e qualificação profissional para contribuir com o incentivo a leitura. “A organização terá esse compromisso. Além disso, proporcionará ainda uma programação com bate-papos com escritores e contação de histórias. Todas essas iniciativas, no sentido de transformar a Biblioteca Municipal “Castro Alves” como uma das principais da região, serão tratadas após a realização do FLIV”

27 de out. de 2016

Evento: Open source e Open hardware

No próximo dia 4 de novembro, às 10 horas, receberemos, no Ibict/Rio, Bruce Perens para apresentação e conversa sobre "Open Source e Open Hardware na Ciência Aberta e Inovação".

O evento é realizado pelo Ibict/Coordenação de Ensino e Pesquisa e o Liinc - Laboratório Interdisciplinar sobre Informação e Conhecimento, com o apoio da Unesco.

(Antes Bruce Perens participa também no primeiro E-Hall http://e-hal.org.br/ , em São Paulo.)

O open hardware é hoje considerado elemento chave nas infraestruturas de ciência aberta e de inovação, bem como da chamada "economia colaborativa".

Bruce Perens é reconhecido mundialmente por ter sido um dos fundadores da iniciativa open-source a partir do movimento de software livre surgido nos EUA em meados de 1980. Bruce também é um dos pioneiros do movimento de hardware aberto e livre no mundo, tendo lançado em 1997 o programa de certificação (Open Hardware Certification Program). Com a rápida expansão do hardware aberto e livre a partir de meados dos anos 2000 com o lançamento de plataformas como Arduino e Sparkfun, Bruce se inseriu nas discussões promovidas pela conferência Open Hardware Summit, contribuindo principalmente no debate sobre as implicações legais de licenças permissivas para hardware.


DATA E HORÁRIO: dia 4 de novembro de 2016, 10 horas.
LOCAL: Auditório Oliveira Castro, no CBPF, Xavier Sigaud 150 - térreo, Urca, Rio de Janeiro (entrada também pela rua Lauro Muller 455).

Jundiaí: Biblioteca municipal oferece curso sobre desenvolvimento de games

Fonte: Jornal de Jundiaí. Data: 26/10/2016.
A Biblioteca Municipal Professor Nelson Foot recebe inscrições para o curso de introdução ao desenvolvimento de game vai ser vai ser oferecido em parceria com a equipe Gametec/Fatec. A oficina é gratuita e estão disponíveis três turmas com dez vagas cada. O curso vai abordar aspectos sobre a criação e construção de jogos, além de tecnologia, história e estética dos games. Para participar, não são necessários conhecimentos prévios de programação. As plataformas utilizadas serão Construct 2 e visual G. Para a turma 1, com aulas às quartas-feiras (dias 9, 16, 23 e 30 de novembro), das 10h às 12h, as inscrições devem ser feitas até 7 de novembro. O pré-requisito é ter de 12 a 15 anos. A turma 2 recebe inscrição até quarta-feira (26). O público-alvo também são jovens entre 12 e 15 anos. As aulas serão às quintas-feiras (3, 10, 17 e 24 de novembro), das 10h às 12h. Para a turma 3, voltada aos maiores de 16 anos, com aulas aos sábados (5, 12, 19 e 26 de novembro), as inscrições vão até 3 de novembro. Os interessados devem enviar um email para o endereço: vbarros@jundiai.sp.gov.br, indicando a turma desejada. A vaga é concedida por ordem de chegada do email.
Projeto

O curso integra o programa Recode, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e dirigido pela Ong Comitê de Democratização da Informática (CDI). No país, 50 bibliotecas foram escolhidas para receber, cada uma, dez computadores, e os servidores passaram por uma formação para ofertar cursos para a comunidade, com o objetivo de criar soluções práticas para o dia a dia, utilizando a informática. Essa será a oitava oficina promovida pela Nelson Foot. A biblioteca é um órgão da Secretaria de Educação e fica na rua Dr. Cavalcanti, 396, Vila Arens (Complexo Argos).

26 de out. de 2016

Pesquisa: 63% dos brasileiros leem livros on-line

Autoria: Camila Holanda.
Fonte: O Povo (Fortaleza). Data: 19/10/2016.
Os hábitos de consumo modificam-se à medida em que as tecnologias vão sendo aprimoradas. Reflexo disto está na forma de ler. Segundo pesquisa realizada pela Conecta, uma plataforma web do instituto Ibope Inteligência, 63% dos internautas brasileiros leem livros online e 38% realizam essa atividade nas telas de computadores (PCs/notebooks).
Outros aparelhos usados para leitura online são smartphone (31%), tablet (17%) e smart TV (1%). Na Região Nordeste, 46% dos entrevistados optam por PCs/notebooks. A pesquisa, contudo, não especifica se os leitores têm o hábito de comprar estes livros ou se baixam os arquivos em PDF de forma gratuita.
Para a escritora e entusiasta das plataformas digitais, Socorro Acioli, a caminhada do livro digital no Brasil tem sido mais lenta se comparada com outros países. “Mas é um caminho natural”, acredita. Ela puxa o exemplo recente de polêmica protagonizada pela editora Cosac Naif, que, após fechar as portas, anunciou que os livros remanescentes em estoque serão destruídos no dia 31 de dezembro deste ano.
“As editoras têm um custo muito alto com o depósito e isto é algo meio escondido, mas começou a ser discutido com o caso da Cosac. O livro digital vem, justamente, para fazer uma espécie de teste, que antecede a publicação física”, acredita a escritora. Para ela, o ponto negativo nessa mudança de hábito é que o livro digital não permite que o escritor autografe a obra. “Mas tenho uma amiga que leva é o Kobo para a Flip e os autores autografam na parte de trás”, brinca.
O professor Leite Jr., do Departamento de Literatura da Universidade Federal do Ceará (UFC), acredita que existe um afunilamento progressivo dos usuários da rede que vão realmente se adaptando aos suportes novos de veiculação da informação. O preço, contudo, continua sendo um entrave.
Por vezes, o valor de um e-book é semelhante ao do mesmo livro sendo de papel, o que não se torna atrativo. “Acredito que a tendência mais inteligente é que se mantenham o suporte de papel, mas já preparando no meio eletrônico, que pede um barateamento”, explica o docente.
Editor das editoras Moinhos e Substânsia, Nathan Matos observa que há ainda um desconhecimento profundo do mercado, em que editoras e profissionais do livro parecem ainda não ver o e-book como um aliado, mas como um rival. “O que é um problema. Deveríamos nos atentar para as inúmeras possibilidades que o e-book, lado do livro impresso, é um aliado importantíssimo para a leitura, para a divulgação de novas obras e, certamente, para as vendas dos livros”, aposta.
Outros dados
A pesquisa Conecta também investigou outros hábitos de consumo dos brasileiros. Um dos resultados mostra que 80% dos internautas fazem downloads de filmes, séries e shows, sendo que a maioria (70%) utilizam PCs/notebooks. O smartphone vem em seguida, com 20% de utilização, acompanhado por tablet (7%) e smart tv (3%).
Além disto, 69% dos internautas brasileiros jogam games eletrônicos. Os de classe A são os que mais jogam (78%). Já as pessoas com 55 anos ou mais são as que menos jogam (53%), enquanto quase metade da população mais velha já aderiu aos jogos eletrônicos


Unisul promove a Semana do Livro e da Biblioteca

Unisul promove a Semana do Livro e da Biblioteca, de 24 a 29 de outubro 2016, das 8h às 22h, nos campi de Tubarão, Grande Florianópolis e Unisul Virtual. A entrada é gratuita e aberta ao público
O evento, que já faz parte do calendário da universidade, visa promover a leitura não só dos textos, mas também de tudo o que está presente no cotidiano, como imagens, músicas, roupas e objetos. A semana contará com exposição de desenhos, distribuição de livros, sorteios, café literário, lançamentos de livros e muito mais.
O objetivo é contribuir para a formação do cidadão por meio de ações que venham estimular a prática da leitura e frisar a importância da leitura das informações nas mais diferentes mídias.

Veja a programação completa: http://hoje.unisul.br/unisul-semana-do-livro/

Florianópolis: Biblioteca Móvel estaciona no Jardim Maracanã

Fonte: Jornal Floripa. Data: 25/10/2016.
O ônibus da Biblioteca Móvel ficará instalado até quinta-feira (27) no Jardim Maracanã. O veículo chegou ao bairro nesta terça-feira (25) e os moradores podem visitar a biblioteca das 9h às 12h e das 13h às 16h, próximo ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
O atendimento ao público inclui consulta ao acervo literário e aos periódicos, como jornais e revistas, que podem ser lidos no local. Na Biblioteca Móvel, os estudantes podem participar da contação de histórias.
Os interessados em realizar o empréstimo de livros também podem solicitar a confecção de carteirinhas para que os usuários da biblioteca tenham acesso ao empréstimo e a devolução das obras.

O projeto tem o objetivo de facilitar o acesso ao conhecimento e à informação através da presença do ônibus nos bairros. No veículo, é disponibilizado o acervo literário para estimular o hábito da leitura em crianças, adolescentes e adultos.

Bate-papo literário, pocket show na Biblioteca de Campinas

Fonte: Campinas.com Data: 25/10/2016.
Música, bate-papo literário e exposição de caricaturas estão na programação da Biblioteca Pública Municipal "Professor Ernesto Manoel Zink", no Centro de Campinas, nesta quinta-feira (27). A entrada é gratuita.
No período da tarde, às 13h30, o guitarrista Arthur Prado apresenta pocket show com um repertório formado por músicas de Robert Johnson, Muddy Waters, Howlin Wolf, John Lee Hooker, entre outros.
O local recebe ainda a exposição “Bluseiros”, que reúne 21 caricaturas de mestres do blues feitas pelos artistas campineiros Bira Dantas e Fabiano Carriero. A mostra ainda ficará em cartaz até 31 de outubro, de segunda a sexta, das 9h às 17h.
Literatura
Como viver na Tailândia e no Vietnã em troca de abrigo e comida? As impressões e relatos desta viagem ao outro lado do mundo estão em "Diário da Ásia", da escritora Sarah Valle, que será tema do bate-papo com o público também na biblioteca, às 19h. A autora revisita, ainda, autores clássicos de relatos de viagem.
Sarah Valle é licenciada em Letras pela Unicamp. Publicou artigos relacionados à filosofia da linguagem e atualmente é mestranda do Programa de Estudos da Tradução do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo, com um projeto de tradução da obra "The Dream of a Common Language", da poeta Adrienne Rich.

Serviço:

Local: Biblioteca Pública Municipal “Professor Ernesto Manoel Zink". Av. Benjamin Constant, 1633, Centro – Campinas
Data: pocket show e bate-papo - 27 de outubro; exposição “Bluseiros” - até 31 de outubro

Horário: pocket show com Arthur Prado, às 13h30; bate-papo literário com Sarah Valle, às 19h; visita na exposição, de segunda a sexta, das 9h às 17h

25 de out. de 2016

Teresina: Biblioteca Cromwell de Carvalho será reaberta em novembro

Fonte: Capital Teresina. Data: 24/10/2016.

URL: http://www.capitalteresina.com.br/noticias/imprimir/teresina/biblioteca-cromwell-de-carvalho-sera-reaberta-em-novembro-apos-reforma-46277.html

Entre as novidades, uma vinilteca, onde os visitantes poderão “relaxar”
O conceito de biblioteca como um espaço dedicado apenas à leitura, onde o silêncio é a principal regra, vem se transformando ao longo dos anos. Hoje, a ideia de biblioteca deve estar associada a de um espaço de convivência que deve oferecer atrativos que chamem a atenção e, assim, incentive a paixão pela leitura e a formação de novos leitores.
Em Teresina, a Biblioteca Pública Estadual Cromwell de Carvalho passou por uma reforma e será reaberta ao público no início de novembro. Entre as novidades, uma vinilteca, onde os visitantes poderão “relaxar”, colocar os fones nos ouvidos e curtir uma boa música. O acervo deve receber mais de 10 mil vinis.
A música também  vai se fazer presente no pátio da biblioteca, que ganhará um palco, onde serão realizados eventos culturais. Onde antes era um depósito, agora passará a ser o auditório. O acervo, formado hoje por 20 mil livros, está sendo todo informatizado e, em breve, os frequentadores poderão fazer empréstimos através do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
“Duas bibliotecárias estão realizado este trabalho de levantamento. Assim que a biblioteca for reaberta já voltamos a funcionar normalmente e iniciamos o cadastro dos interessados”, explica o coordenador da Biblioteca Estadual, Luciano Brandão.
Além de pintura nova, o prédio ganhou novos banheiros e todo o teto foi reformado. No total, foram gastos cerca de R$ 680 mil com a reforma, iniciada em abril deste ano, pelo Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Cultura – Secult. A sala de informática ganhará 11 novos computadores que poderão ser utilizados pelos visitantes. Fora da sala ainda há pontos de acesso livre à internet. Outra novidade são salas para grupos de estudo. 
A criançada também terá um local só para elas: uma sala que reúne grandes obras infantis e brinquedoteca. A biblioteca possui ainda um acervo de livros em braille para deficientes visuais. “A sala ganhará um piso adequado para receber este público e, em parceria com a Associação de Cegos do Piauí, vamos poder incentivar o acesso a essas obras”, explica o coordenador, Luciano Brandão. 
Outro espaço que merece destaque é a Sala do Piauí, que vai reunir obras raras piauienses, algumas escritas há mais de 100 anos. Antes da reforma, a biblioteca recebia uma média de 400 pessoas por dia. Com a reabertura, alguns projetos também devem ser retomados, como o “Troca-troca” e o “Quanto Vale” (o visitante poderá comprar o livro por um valor simbólico e o valor arrecadado será destinado a uma instituição de caridade). O projeto ainda ajuda na revitalização do acervo, já que os livros têm um tempo de vida útil e após esse tempo devem ser trocados. 
“Queremos criar o clube do livro, para incentivar a leitura. O interessado vai ter uma carteirinha e ainda ganhará descontos em eventos culturais”, diz Luciano.
Além da biblioteca, o Museu do Piauí Casa de Odilon Nunes é outro espaço que pertence à Secult e que passa por reforma. As obras devem ser concluídas em 30 dias. 

“São casas que não eram reformadas de verdade há muitos anos. Queremos valorizar nossos espaços culturais e atrair mais visitantes. Essas casas contam a história do nosso Estado e merecem ser preservadas. O mesmo vamos fazer em outras cidades piauienses”, conclui o secretário estadual de Cultura, Fábio Novo.  

24 de out. de 2016

Bibliotecas municipais vão ter novos serviços e valências

Fonte: Lusa. Data: 22/10/2016.
O anúncio foi feito este sábado pelo Ministro da Cultura. A partilha de recursos e serviços entre bibliotecas é uma das apostas, assim como um olhar atento aos municípios em que o serviço é deficitário ou inexistente
O ministro da Cultura anunciou hoje, no Porto, o reforço da rede de bibliotecas municipais para desenvolver "verdadeiras redes intermunicipais capazes de ir ao encontro das necessidades das populações", oferecendo novos serviços e valências.
"Aproveitando a oportunidade dada pelos fundos estruturais do Portugal 2020, queremos desenvolver verdadeiras redes intermunicipais capazes de ir ao encontro das necessidades das populações, oferecendo serviços e valências que mantenham vivas as bibliotecas", disse Luís Castro Mendes.
O ministro, que falava no colóquio "Três décadas de Bibliotecas Pública", na Biblioteca Almeida Garrett, esclareceu que foram identificados três grupos prioritários para a intervenção.
"Em primeiro lugar, nos municípios sem serviço de biblioteca pública; depois, nas estruturas que fora da rede prestam serviço público ainda deficitário; e, em terceiro lugar, nas bibliotecas da rede com desempenho mais frágil", referiu.
A intervenção que o Ministério da Cultura pretende fazer tem em conta "a análise dos indicadores estatísticos considerados mais relevantes para o efeito, nomeadamente utilizadores ativos, novos utentes, aquisições anuais e computadores com acesso à internet em 2015".
Este novo programa de apoio às bibliotecas municipais tem como objetivo contribuir para "um serviço de biblioteca pública de qualidade, universal e gratuito, de acordo com as recomendações nacionais e internacionais para o setor em todos os municípios do país com recurso a pessoal qualificado".
Pretende-se estimular "a cooperação e o trabalho em rede entre bibliotecas, numa lógica de partilha de recursos e serviços".
É igualmente objetivo do programa promover e incentivar práticas promotoras da leitura, contribuindo para a sua democratização através das bibliotecas públicas.
"Os projetos de promoção da leitura, ao basearem-se no princípio de que o ato de ler é um processo cognitivo sociocultural e de caráter contínuo ao longo da vida, potenciam o desenvolvimento de competências e melhoram a quantidade e a qualidade dos leitores. Estamos, por isso, a trabalhar de forma empenhada no novo Plano Nacional de Leitura até 2026, em conjunto com o Ministério da Educação e o Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior", disse Castro Mendes.
Feito o diagnóstico, acrescentou o ministro, há valências que se considera fundamental implementar em parceria com outros agentes, "desde logo o alargamento das literacias às competências digitais".
"O caminho passa também pela prestação de serviços à comunidade fora das atividades tradicionais da biblioteca, como, por exemplo, o apoio na utilização das ferramentas do governo eletrónico, informação turística, apoio às políticas de emprego e de inclusão social", apontou.
"Todos os serviços públicos que são hoje prestados por via eletrónica poderão ter assim o apoio das bibliotecas no contacto com aqueles utentes que mais longe da literacia digital estão", sublinhou.
Já em 2017, o Governo pretende avançar com um projeto-piloto, em parceria com outros agentes da administração pública e privada, abrangendo também as áreas do turismo, modernização administrativa, educação, emprego e ciência.
A tutela está "a identificar comunidades intermunicipais que respondam às premissas anteriormente anunciadas e que, sendo maioritariamente do interior, cobrem tanto o Norte como o Sul do país".
"Outro objetivo é, durante a atual legislatura, procurar repor capacidades das estruturas públicas da cultura, dotando-as de modelos orgânicos adequados à especificidade da sua missão, maximizando os recursos disponíveis para atividades operacionais, mas é claro que uma política para as literacias tem como base o livro", acrescentou.
A Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, criada em 1986, pela então secretária de Estado, Teresa Patrício Gouveia, conta atualmente com mais de 200 bibliotecas municipais em todo o país, incluindo as regiões autónomas, cerca de 50 bibliotecas itinerantes e dezenas de outros pontos de serviço.

O colóquio "Trinta Anos de Bibliotecas Públicas" foi organizado pela BAD -- Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas.

Jaraguá do Sul (SC): Dias de medo e terror na biblioteca do Sesc

Fonte: Jornal do Vale do Itapocu. Data: 24/10/2016.

Em outubro, o Sesc em Santa Catarina promove a campanha “Dias de medo e terror na biblioteca”. Durante todo o mês, as histórias de terror estão em evidência nas 26 bibliotecas no Estado, com indicações de leitura para empréstimo e atividades temáticas. O objetivo é provocar a imersão neste tipo de narrativa, onde o leitor é capaz de sentir na pele os temores e perigos dos personagens. A Biblioteca do Sesc está com programação especial entre os dias 24 e 29, com contações de histórias, conversas com autores, apresentações e rodas de leitura, todas com a temática: "Dias de medo e terror na biblioteca". Simultaneamente acontece troca-troca de livros e gibis, rodas de leitura e o encerramento com o 1ª Cosplay literário. A programação detalhada em Jaraguá do Sul pode ser consultada em:

22 de out. de 2016

Portugueses têm de ser conquistados para uso das bibliotecas públicas

Fonte: Observador. Data: 21/10/2016.
30 anos depois da criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas ainda é preciso conquistar os portugueses para a utilização destes espaços, afirmou Maria José Moura, uma das fundadoras da RNBP.
“Na biblioteca não precisa de gastar um tostão! É um dos poucos locais a que as pessoas têm direito a recorrer, não é um favor que lhe estão a fazer, é dinheiro que vem dos seus impostos”, disse Maria José Moura em entrevista à Lusa a propósito dos 30 anos da criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
Em 1986, a pedido da então secretária de Estado da Cultura, Teresa Gouveia, Maria José Moura, da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, Teresa Calçada, Pedro Vieira de Almeida e Joaquim Macedo Portilheiro, do antigo Instituto Português do Livro, criaram as bases de uma rede nacional de bibliotecas públicas municipais, que conta hoje com mais de 200 equipamentos, em todo o país.
“O facto de não haver bibliotecas públicas em Portugal, dez anos depois do 25 de Abril, era um escândalo! Todos os países civilizados, melhor ou pior, têm bibliotecas (…). A rede de bibliotecas itinerantes – foi uma sorte que este país teve — era o que havia. Fora isso, só havia meia dúzia de bibliotecas das câmaras, com as estantes fechadas. Tudo poeirento, triste, sem luz. Era uma coisa sem vida”, recordou Maria José Moura.
Até 2006, dirigiu o programa da RNBP, que diz ter sido o “grande projeto de vida”, a par do trabalho de profissionalização, formação e qualificação de bibliotecários, que considera serem os “intermediários entre o livro e o leitor”.
“O bibliotecário é um mediador. Antes não era. Não sabia quem eram os leitores e utilizadores. Uma das coisas mais importantes para o bibliotecário poder trabalhar, é o diálogo e a proximidade com as pessoas que lá vão. E é muito exigente, porque há leitores com interesses muito diversificados”, sublinhou.
No sábado, a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, da qual Maria José Moura é vice-presidente, realiza um colóquio no Porto, dedicado precisamente aos 30 anos da criação da RNBP.
Segundo os dados mais recentes, em 2015, as bibliotecas públicas portuguesas tiveram mais utilizadores inscritos, mas registaram menos visitas ao longo do ano. Em média, cada biblioteca pública teve 38.231 visitas dos leitores portugueses, durante 2015.
Maria José Moura lembra o lado formativo das bibliotecas, espaços que podem ser sucedâneos das escolas: “As pessoas têm possibilidade de encontrar resposta para uma quantidade enorme de coisas que antes não precisava”.
De há trinta anos, quando foi feito um diagnóstico sobre leitura pública, preparatório para a criação da rede nacional, Maria José Moura recorda-se da elevada taxa de analfabetismo e da falta de informação sobre o funcionamento de uma biblioteca.
“Quando falava em emprestar livros para casa os presidentes das câmaras ficavam com os cabelos em pé, porque tínhamos sido educados com as estantes fechadas: ‘Empréstimo domiciliário?!’ Foram pequenas batalhas e conquistas que fomos demonstrando que era possível. Era um bem público. Eram os nossos impostos que estavam a ser gastos. As estantes estavam abertas para as pessoas verem!”, sublinhou.
No início de outubro, o diretor-geral da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), Silvestre Lacerda, afirmou que o Estado e as autarquias investiram, nos últimos 30 anos, cerca de 250 milhões de euros na construção de bibliotecas da rede de leitura pública.
Na proposta de Orçamento do Estado para 2017, o Governo estipula o desenvolvimento de um programa de apoio às bibliotecas públicas mais carenciadas e pretende estender o serviço de leitura pública a mais concelhos.

Para Maria José Moura, a biblioteca ideal é aquela em que “as pessoas conseguem encontrar respostas para as suas necessidades, sejam elas de ordem pessoal” ou profissional. “As bibliotecas têm de se adaptar àquilo que lhe é pedido e não ver nisso uma desconsideração. Não se sentir diminuída. Pelo contrário”, opinou.

Biblioteca realiza exposição pelo dia do livro

Fonte: Infonet. Data: 20/10/2016.
Em comemoração ao Dia Nacional do Livro, 29 de outubro, a Biblioteca Pública Epifânio Dória lançou a exposição “Biblioteca Entrelinhas”, que reúne diversos livros, jornais e documentos, sobretudo sergipanos, presentes no acervo literário da instituição, além de oferecer diferentes atividades ao público. A abertura do evento aconteceu nesta quinta-feira, 20, com roda de leitura sobre o escritor Antônio Carlos Viana e participação de estudantes do 9º ano da Escola Estadual Professor Valnir Chagas.
No hall da biblioteca, o material está sendo exposto de forma física, virtual e em braile, para abranger o acesso. Entre as obras disponíveis encontram-se “Dias e Noites” do escritor Tobias Barreto e “Minha Gente”, de Clodomir Silva.  Segundo a diretora da biblioteca, Juciene Maria de Jesus, essas ações buscam incentivar a leitura e garantir o acesso às diversas obras.  “A nossa missão é proporcionar a todo e qualquer cidadão o gosto pela leitura. Então, nossos projetos são todos voltados para a leitura e, a partir disso, a gente está deixando todo o nosso acervo à disposição do público tanto para leitura, como para conhecimento e pesquisa”.
Para a coordenadora das rodas de leitura do projeto Proler, Rosineide de Santana, eventos como este, desempenham o papel de incentivador para os estudantes. “Os alunos vêm, recebem essas informações, escutam a leitura de grandes autores e a partir daí, a gente tem a expectativa de que eles voltem para suas escolas com mais vontade de discutir e ter acesso à leitura”, destacou.
Este papel também foi reconhecido pela estudante Raianny Santos. “É muito importante porque ensina para a gente coisas novas, dos escritores, para ajudar a gente a entender mais uma história, um livro, e assim pode ajudar muito na nossa educação”, afirmou.

Além da mostra, palestras e outras rodas de leitura vão acontecer durante todo o período da exposição, que vai até o dia 31 de outubro. Escolas interessadas em visitar e participar das atividades podem entrar em contato pelo telefone (79) 3179 – 1907. A Biblioteca está localizada na Rua Villa Cristina, s/n, Bairro 13 de Julho.